Angela Quezia Fonoaudióloga

  Mas será que é Autismo ou Hiperatividade? Pode ser os dois? Você sabia que diferentes transtornos do desenvolvimento podem estar juntos? Essas duas condições afetam o desenvolvimento neurológico na infância, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), cerca de 70% das pessoas com autismo podem ter um distúrbio mental associado, o que é conhecido na linguagem médica como “comorbidade”. O autismo é caracterizado por dois atributos: a dificuldade na interação social e na comunicação e a presença de comportamentos restritos e repetitivos. Já na hiperatividade, os traços principais são níveis excessivos de desatenção, desorganização e/ou hiperatividade-impulsividade. o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta várias camadas (por isso o espectro) em que torna impossível a comparação de um indivíduo com o outro. Cada um apresenta uma determinada característica. Dentre essas variações, destaca-se a hiperatividade no autismo. Ou seja, a criança co

   Já ouviu falar em TDAH? Quer saber mais e entender o que é e como ocorre?  O TDAH ( Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade ) faz parte dos  transtornos do desenvolvimento infantil, que são distúrbios neurológicos que afetam a atenção, memória, percepção, linguagem e interação social. O TDAH não é uma doença nova, de 3% a 5% das crianças tem TDAH. É um transtorno  neurobiológico crônico, as principais características  são agitação e dificuldade em manter a atenção. Estudos apontam que os casos de TDAH ocorrem por predisposição genética, o ideal seria que o diagnostico fosse precoce, o diagnostico é realizado pelo medico seja ele psiquiatra, neurologista, pediatra, neuropediatra, neuropsiquiatra.  No decorrer da vida o TDAH traz prejuízos: na auto estima, rendimento escolar e profissional abaixo da real capacidade, conflitos com colegas e cônjuges, maior comorbidade com outras doenças, como depressão, ansiedade, dentre outras, maior tendência a ter múltiplos casamentos, g

  O que é Autismo? É um dos transtorno de desenvolvimento, ele prejudica a capacidade de se comunicar e interagir.   Também chamado de TEA (Transtorno do Espectro Autismo)  porque  envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Tem cura? Por não se tratar de uma doença, o  autismo   não   tem cura . No entanto, existem intervenções que podem ajudar em questões específicas como a reabilitação intelectual ou um melhor desenvolvimento de questões de linguagem. E quanto ao Tratamento? O tratamento do autismo, apesar de não curar esta síndrome, é capaz de melhorar a comunicação, a concentração e diminuir os movimentos repetitivos, melhorando assim a qualidade de vida do próprio autista e também da sua família. Para um tratamento eficaz, é indicado que seja feito com uma equipe composta por médico, fisioterapeuta, psicoterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, que indicam terapias específicas para cada paciente, e

Sua voz é única, é sua marca registrada, como se fosse uma digital. O som é gerado nas pregas vocais, segue pela região entre a laringe e a cavidade nasal e o seu timbre dependerá muito da anatomia desta região.   A voz é gerada a partir de um som puro fundamental (o som mais grave) que virá acompanhado de vários outros sons (frequências múltiplas) com intensidades e duração diferentes do som gerado por outras pessoas, só você gera uma série harmônica com estas intensidades e duração, assim, ela terá este timbre peculiar que sua família e seus amigos o identificam quando você fala, canta ou quando atende o telefone é reconhecido rapidamente.

  Desvio Fonológico    Quando a criança apresenta uma desorganização, inadaptação ou anormalidade no sistema fonológico em relação ao sistema padrão de fala, ela tem um Desvio Fonológico. O desvio não vem de alterações físicas, neurológicas ou articulatórias, é um transtorno especifico no desenvolvimento. Cada partícula sonora (fonemas) é estudada pela fonologia, eles formam o significado das palavras, quando a criança apresenta Desvio Fonológico, ela troca, omite e/ou substitui fonemas em sua emissão causando assim uma incompreensão de fala para o ouvinte. Após a detecção do Desvio Fonológico deve haver prontidão na atenção ao caso, pois o não tratamento pode refletir em prejuízos de curto, médio e longo prazo, na vida escolar e no meio onde a criança está inserida. Os obstáculos de crianças com desvio fonológico podem se centralizar nas habilidades fonológicas e no processamento dessas informações, que é consideravelmente importante e necessária para estrutura sonora das palavras.

       Já ouviu falar de disfemia ou gagueira ?  Disfemia é o termo mais adequado para gaguei ra, que é um distúrbio neurobiológico que afeta estruturas pré-motoras da linguagem que afeta o ritmo fala, levando o individuo a repetir silabas ou palavras. Pode vir acompanhado por tensões, reações negativas, comportamentos secundários, evitar usar sons, palavras ou situações de fala.   O tratamento é altamente individualizado e baseado em uma avaliação completa da fluência de fala, fatores de linguagem, componentes emocionais, atitudinais e impacto na vida.  O profissional habilitado a intervir em casos de disfemia é o fonoaudiologo  é importante procurar um fonoaudiólogo a fim de ver o melhor tratamento disponível. Um acompanhamento multidisciplinar, com um   psicólogo, é extremamente efetivo no tratamento da gagueira no que se refere à dificuldades de  autoestima , autoimagem e ansiedade. 

O brincar é uma atividade que ajuda na estruturação, formação, interação, socialização e habilidades psicomotoras, objetivas, afetivas, sociais, físicas e emocionais.  Através da brincadeira as crianças expressam suas vontades e necessidades.  O brincar é a linguagem central e própria da criança, traz o ideal de "realidade infantil", problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos e etc, fazem as crianças crescerem através da procura de soluções e alternativas.  Alguns benefícios da brincadeira: incentiva na socialização; fortalece vínculos; elimina tédio; ajuda a criança na administração de suas decepções e enfrentamento de diversidades; promove criatividade; estabelece limites; desenvolve atenção e raciocínio lógico; autonomia; contribui na formação de um cidadão crítico e consciente; estimula imaginário; testa habilidades físicas; ajuda no desenvolvimento de emoções  da coordenação motora grossa e fina e etc.